O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, nesta sexta-feira (18), que não estará presente na cúpula do G20, que acontecerá no Rio de Janeiro, no próximo mês de novembro. A declaração foi feita após a Ucrânia pedir ao Brasil a prisão do presidente russo, em possível de visita ao país.
Vladimir Putin justificou em declaração, que sua visita “prejudicaria o trabalho do G20”. Após o procurador-geral da ucraniano enviar pedido de mandado de prisão ao Brasil, contra Vladimir Putin, expedido, março do ano passado, pelo Tribunal Penal Internacional (TPI),
Putin afirma, que não reconhece o Tribunal Penal Internacional, conforme a posição oficial do Kremlin. Ele ainda ressaltou que tem “boas relações com o Brasil” e um possível acordo contornaria o veredito, já que, segundo ele “são fáceis de ignorar”.
Em coletiva da cúpula do BRICS, ele ainda mencionou um relatório que indica a existência de um suposto arsenal nuclear na Ucrânia, o que ele considerou como “uma provocação muito perigosa”.
Pedido de prisão
O Tribunal Penal Internacional (TPI), emitiu, em março de 2023, um mandado de prisão contra Putin, sob a acusação de crime de guerra de deportação de crianças, após a Ucrânia ser invadida pela Rússia.
Putin negou as acusações de crime de guerra e o Kremlin considerou o mandado do TPI, como “nulo e sem efeito”.
O procurador-geral da Ucrânia, reiterou em entrevista à Reuters “que é uma obrigação das autoridades brasileiras, como Estado-parte do Estatuto de Roma, prendê-lo se ele ousar visitá-lo.”
E continuou: