A Polícia Federal resgatou 30 mil monitoramentos ilegais feitos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), enquanto Jair Bolsonaro foi presidente. Os registros haviam sido apagados, com apenas 1.800 ainda disponíveis.
A Abin foi alvo da operação Última Milha no dia 20 de outubro. Durante a ação, o prédio foi vasculhado e dois servidores foram presos, além de busca e apreensão de outros nos endereços de outros funcionários.
A informação dos monitoramentos recuperados é do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. A estimativa é de que os peritos da PF levem cerca de um mês para analisar todos esses monitoramentos. A corporação afirma que a Abin teria realizado atos ilegais de espionagem, inspecionando a localização de ministros, políticos, jornalistas e advogados.
Nos 1.800 monitoramentos que foram inicialmente encontrados pela PF, havia um homônimo do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o que reforça o indício de que ele foi um dos alvos da operação de espionagem. As demais pessoas da lista estão sob o sigilo das investigações.
Fonte: onjornal.com