Presidente da Associação Amazonense dos Municípios e prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Souza, disse que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fudneb), foi usado no interior do Amazonas para pagar salário dos professores.
“Desde o final do ano passado que os 70% do Fundeb passaram a ser pagos para todos os profissionais da educação. (…) se tornou difícil ter sobra, acredito que nenhum município vai pagar abono”, disse.
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O prefeito de Manaus, David Almeida, disse que não tem verba para pagar. O governador Wilson Lima disse nesta quarta-feira que “é difícil” o estado pagar em janeiro. A queda na arrecadação é a justificativa de todos.
O Sinteam oficiou o Tribunal de Contas do Estado (TCE), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público Federal (MPF) sobre a falta de pagamento.
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“Infelizmente, o pagamento de abono no fim do ano virou moeda eleitoral. O correto é a aplicação em pagamento de salário. Abono não é incorporado nos salários e não vai para a nossa aposentadoria. Não deve ser prática recorrente, mas os administradores públicos criaram essa cultura”, disse em nota, a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues.
