Domingo, 3 Novembro

O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma Representação com pedido de Medida Cautelar contra a Prefeitura de Manicoré e o prefeito Lúcio Flávio (PSD) por supostas irregularidades em um Pregão Eletrônico para aquisição de grupo de geradores para eletrificação de comunidades na Zona Rural.

O Despacho nº 213/2023 foi publicado no Diário Oficial da Corte de Contas na última sexta-feira, 17. A Agrícola Rio Preto Ltda alega que a condução do certame tem indício de direcionamento do Edital e transgressão à Lei de Acesso à Informação (nº 12.527/2011). Como a licitação está em processo de adjudicação, a empresa pediu a suspensão do processo licitatório nº 37/2023, para evitar a assinatura do contrato e entrega dos materiais, e a anulação do edital.

Conforme a Representação, a Agrícola Rio Preto Ltda não encontrou o Edital disponível no Portal da Transparência da Prefeitura de Manicoré. Devido a ausência de informação pelo sítio digital, ea empresa pediu por e-mail mas também não foi atendida pela equipe de Lúcio Flávio.

De acordo com a denúncia, a gestão municipal estaria dificultando a obtenção do documento. Além disso, o último pregão do Portal da Transparência de nº 31/2023 seria idêntico ao Pregão em questão.

O único participante, ainda segundo a denúncia, não era “quem deveria ser” e, por isso, foi desclassificado. A Prefeitura não explicou os motivos e informou que o procedimento licitatório seria refeito afim de direcionar o edital.

Com a admissão, o TCE-AM irá apurar se a denúncia de irregularidades no Pregão são verídicas. O despacho é assinado pelo presidente conselheiro Érico Desterro e o relator do caso é o auditor Mário José de Moraes Costa Filho.

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