Com 278 votos a favor e 148 contra, foi aprovado o aumento do fundo eleitoral pela Câmara dos Deputados para para R$ 5,7 bilhões, o triplo de 2018. O montante pode chegar a quase R$ 6 bilhões, segundo técnicos que participaram das negociações e será destinado à campanha eleitoral do ano que vem.

O fundo eleitoral é hoje o principal meio de financiamento público de candidatos a cargos eletivos dividido entre os partidos para a realização de campanhas. 

Em 2020, ano de eleição municipal, o Congresso tentou emplacar uma transferência de quase R$ 4 bilhões. Mas teve que recuar em R$ 2 bilhões por causa da repercussão negativa da ação. 

Até 2015, os principais responsáveis pelo financiamento dos candidatos eram empresas como empreiteiras, até que o Supremo Tribunal Federal proibiu a doação empresarial com a justificativa de que o poder econômico dava vantagens e retirava a igualdade pela concorrência nas eleições. 

Para as eleições de 2018 foi criado então o fundo eleitoral, de R$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 2 bilhões com correção pela inflação), que se somou aos recursos já existentes do fundo partidário, em torno de R$ 1 bilhão.

Veja a lista dos parlamentares que votaram contra e a favor da proposta: https://www.camara.leg.br/presenca-comissoes/votacao-portal?reuniao=62413 

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