Maués/AM – A união da oposição em Maués, para tentar eleger a ex-vereadora Macelly Veras (PDT), reuniu ex-prefeitos e políticos conhecidos da cidade. Entre os apoiadores de Macelly está o ex-prefeito, o padre Carlos Góes. Ele atua nos bastidores da campanha, pedindo voto para a candidata à prefeitura.

Padre Carlos foi eleito prefeito em 2012 com o conceito do ‘voto do novo’, porém a sua gestão foi um desastre. Carlos Góes acumulou escândalos como a licitação milionária, em 2015, para a compra de pimenta do reino.
Antes do fim do mandado em 2016, o ex-prefeito de Maués foi afastado do cargo pela Câmara de Vereadores acusado de desvio de R$ 24 milhões do Sistema da Previdência Municipal.
Em janeiro de 2017, assim que deixou o mandato, o padre foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Amazonas por saquear bens e imóveis da Prefeitura de Maués.
Padre Carlos na mira da Justiça
Em 2018, a Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 15 milhões do padre Carlos Góes (PT). Esse valor foi bloqueado para cobrir prejuízos financeiros de atos de improbidade administrativa deixados pela gestão municipal de 2013 a 2016.
O ex-prefeito foi acusado de, antes de deixar a Prefeitura de Maués, em dezembro de 2016, não ter prestado contas de R$ 24 milhões que o município recebeu de repasse do Fundo da educação básica (Fundeb), do Ministério da Educação (MEC). O recurso seria para pagamento de servidores do setor.
No governo de Carlos Góes o Hospital Dona Mundiquinha, vivia sem ambulância, e pacientes eram transportados na carroceria de carros tipo pampa. Ele ainda deixou a prefeitura com as ruas de Maués tomadas por buracos.
Além do padre Carlos também apoiam Macelly Veras o ex-prefeito Miguel Belexo, o ex-deputado Alfredo Almeida e o ex-deputado Beto Michelles.
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