Quinta-feira, 11 Setembro

O Ministério da Justiça emitiu uma nota hoje, após o Estado de SP revelar que a pasta abriu as portas para a mulher do traficante Clemilson dos Santos Farias – ou “Tio Patinhas”, como é mais conhecido no Amazonas.

Luciene Barbosa Farias, a ativista de direitos de presidiários, entrou no prédio da pasta comandada por Flávio Dino e não teve as visitas publicadas nas agendas oficiais. Tio Patinhas comanda uma facção criminosa no Amazonas e está preso em Tefé.

A “dama do tráfico amazonense” comanda uma ONG que defende direitos dos presidiários, e junto com o marido é acusada de comandar uma organização criminosa que inclui lavagem de dinheiro e grupo de extermínio.

Em nota o MJ diz que “No dia 16 de março, a Secretaria de Assuntos Legislativos (SAL) atendeu solicitação de agenda da ANACRIM (Associação Nacional da Advocacia Criminal), com a presença de várias advogadas.”

E nega ter conhecimento prévio de que se tratava.

A cidadã mencionada no pedido de nota não foi a requerente da audiência, e sim uma entidade de advogados. A presença de acompanhantes é de responsabilidade exclusiva da entidade requerente e das advogadas que se apresentaram como suas dirigentes.

Por não se tratar de assunto da pasta, a ANACRIM, que solicitou a agenda, foi orientada a pedir reunião na Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).

A agenda na Senappen e da ANACRIM aconteceu no dia 2 de maio, quando foram apresentadas reivindicações da ANACRIM.

Não houve qualquer outro andamento do tema.

Sobre atuação do Setor de Inteligência, era impossível a detecção prévia da situação de uma acompanhante, uma vez que a solicitante da audiência era uma entidades de advogados, e não a cidadã mencionada no pedido de nota.

Todas as pessoas que entram no MJSP passam por cadastro na recepção e detector de metais.”