Repetindo a “parceria” com o senador Renal Calheiros (MDB-AL), o senador pelo Amazonas Omar Aziz (PSD) deve ser conduzido nesta quarta-feira à presidência da CPI da Braskem, assim como ocorreu com a CPI da pandemia. As investigações sobre a empresa petroquímica incomodam o PT, já que a Petrobras é acionista do grupo.
O senador Otto Alentar negocia para que não seja escolhido um relator de Alagoas, onde o desastre com a minha da Braskem se instalou e afeta milhares de famílias. Neste caso a relatoria seria definida por Omar Aziz.
Na manhã desta terça, Lula chamou políticos alagoanos para conversar sobre a mina de sal-gema da Braskem que entrou em colapso. Ela existe desde os anos 1970.
Segundo participantes do encontro, o presidente disse que “nenhum governo gosta de CPI”.
O PSD, partido do presidente do senado, Rodrigo Pacheco, lidera a coleta de assinaturas e diz já ter o suficiente.
Mais de 14 mil imóveis foram afetados, tirando das casas 60 mil pessoas em cinco bairro por conta do rompimento gradual da mina.
Nesta segunda-feira (11), 10 das 11 vagas de titulares da CPI foram preenchidas pelos partidos. Ao todo, são 18 vagas para compor a CPI.
Apenas a vaga destinada ao PDT, cujo líder, senador Cid Gomes (PDT-CE), ainda não definiu quem será o representante. Dentre os 18 representantes, apenas sete são do Nordeste. Todos os senadores de Alagoas integraram a CPI.
Veja os titulares já indicados para a CPI
- Ranan Calheiros (MDB-AL)
- Efraim Filho (União-PB)
- Rodrigo Cunha (Podemos-AL)
- Omar Aziz (PSD-AM)
- Jorge Kajuru (PSB-GO)
- Otto Alencar (PSD-BA)
- Rogério Carvalho (PT-SE)
- Wellington Fagundes (PL-MT)
- Eduardo Gomes (PL-TO)
- Dr. Hiran (PP-RR)