Enquanto a bancada do Amazonas se juntava ao vice-presidente Geraldo Alckmin na assinatura do repasse de R$ 647 milhões para ajudar o Amazonas a enfrentar a pior seca de sua história, o senador Plínio Valério compartilhava nas suas redes sociais o anúncio da prorrogação da CPI das ONGs, que aponta desvios de verbas destinadas a “salvar” a Amazônia.
Plínio foi o único dos três senadores ausentes ao encontro na tarde desta quarta-feira (18), onde estavam o governador Wilson Lima, o prefeito David Almeida, deputados federais pelo Amazonas, além de Omar Aziz e Eduardo Braga.
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Na reunião estava a ministra Marina Silva, acusada pelo senador amazonense de estar a serviço do capital estrangeiro na Amazônia, chamada por ele de “inimiga do Amazonas”.
O senador não esteve também na visita da comitiva enviada por Lula ao Amazonas, com sete ministros e Alckmin. Entre políticos aliados ao bolsonarismo no Amazonas estavam os deputados Fausto Júnior e Silas Câmara.
A CPI presidida pelo parlamentar foi prorrogada por mais dois meses.
Plínio não comentou a assinatura feita por Alckmin e nem disse porque não se juntou à bancada do Amazonas.