Denúncias apontam o abandono da empresa Madim, que tem como proprietário o empresário Sérgio Chalub, na prestação de serviços em unidades de saúde em Manaus. De acordo com pacientes, não há funcionários nem médicos para emitir laudos, além disso, os aparelhos de exame de imagem estão quebrados e sem funcionamento.
A denúncia aponta que no Hospital Platão Araújo, os Serviços de ultrassonografia estão sem médicos para a emissão de laudos e também sem funcionários para realizar o cadastro dos pacientes, que são aqueles que geram estatísticas para o Sistema Único de Saúde (SUS).
No Hospital infantil Joãosinho, o serviço de ultrassonografia também está sem médico.
Já no Hospital Tropical, não estão sendo realizados os serviços de raio-x , pois o aparelho está quebrado e ainda não foi consertado, competência da empresa contratada. Além disso, os laudos de doppler venoso também estão sem médico para emissão.
Conforme a denúncia de um funcionário, todos os funcionários assinam Vale Transporte e Vale Refeição mas não estão recebendo o benefício. Dessa forma estariam fazendo as refeições dentro das salas nas unidades de saúde.
Os contratos para a prestação de serviço são da Madim, do empresário Sérgio Chalub, que estaria com os pagamentos em dia, mas sem realizar a prestação dos serviços.
Preso, acusado de assédio, de agressão e de falsificar documentos, o empresário Sérgio Chalub acumula “broncas” em sua trajetória no Amazonas, onde fatura milhões dos cofres do Governo do Amazonas.
Chalub foi preso na operação Sangria, que investiga desvios milionários de recursos na pasta da Saúde no Amazonas durante a pandemia. Ele foi denunciado pelo próprio sócio, indiciado pela CPI na Assembleia Legislativa do Amazonas.
Suspeito de fraude, em abril de 2019, o Conselho Regional de Enfermagem enviou ao Governo do Amazonas o Ofício 0307/2019 em que não reconhece a procedência de documentos utilizados por Chalub para ganhar licitações milionárias com o Estado.
Chalub também é acusado de agressão verbal e moral contra mulheres. Uma ex-namorada do empresário foi à Delegacia de Crimes Contra a Mulher registar que foi agredida com palavras de baixo calão.
Em outra situação, uma grávida que foi cobrar seu legítimo direito de receber salários em dia foi humilhada pelo empresário.