Existem muitos contratos obscuros no Governo do Amazonas, entres eles, com a Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico e Social (AADES) que presta serviços para diversas secretarias de Estado que somam mais de R$ 184 milhões gastos dos cofres públicos para apoio administrativo. O montante desperta alguns questionamentos, como: De que forma é prestado esse serviço? Se existe verba, porque não é realizado concurso público? Porque diversas secretarias possuem contrato com a agência do próprio Estado?

Agência

No Portal da Transparência do Amazonas, esta coluna localizou diversos contratos realizados pelo Governo do Estado com a Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico e Social (AADES), são cerca de 13 secretarias do estado que recebem serviços de apoio administrativo e técnicos, necessários à elaboração de projetos e orçamento, entre outros.

Valores

Em um levantamento, é possível constatar que AADES possuí empenhado mais de R$ 191,5 milhões com a Secretaria da Casa Civil, Fundo Estadual da Criança e do Adolescente, Secretaria do Meio Ambiente, Fundação Fundo Previdenciário, Secretaria de Infraestrutura, Fundação Amazonas de Alto Rendimento, Fundação de Assistência Social, Secretaria de Produção Rural, Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas, Secretaria de Administração e Gestão, Secretaria de Administração Penitenciária, Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas e Secretaria de Saúde.

Pagos

Apenas na gestão do governador Wilson Lima, a Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico e Social (AADES) pagou em 2019 mais de R$ 64,6 milhões, em 2020 foram mais de R$ 75,3 milhões e apenas nestes seis primeiros meses de 2021, a empresa recebeu mais de R$ 44,7 milhões. No total, o Governo do Amazonas já desembolsou mais de R$ 184,7 milhões.

Concurso

Em uma pesquisa na internet é possível verificar que a AADES está vinculada ao Governo do Amazonas, pois aparece com a identidade visual do Estado. O valor gasto com a agência que presta serviços de apoio administrativo para várias secretarias gera o questionamento do mal uso do recurso público, pois poderia ser direcionado para a contratação efetiva de funcionários qualificados por meio de concurso público que traria mais transparência aos gastos.

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