O secretário de Segurança Pública do Amazonas, o coronel da Polícia Militar (PM), Louismar Bonates, esteve presente na Comissão de Segurança Pública e Políticas sobre Drogas na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), nesta terça-feira (13), para explicar os motivos que levaram à grave crise na Segurança Pública. 

O requerimento solicitando a presença do secretário de segurança pública (SSP-AM), foi apresentado pelo deputado Dermilson Chagas que criticou as informações superficiais apresentadas. “Ele (Lourismar Bonates), trouxe algumas informações, não foram esclarecimentos, sem dados estatísticos, sem informações como qual estratégia, qual planejamento, ou o programa que tem de segurança pública. O secretário só replicou aquilo que foi dito em entrevistas”, disse. 

O secretário Lourismar Bonates, disse aos deputados que a segurança pública não tem munição, não tem viatura e não tem quantitativo. “Como oferecer segurança pública para o povo do nosso Estado? É lamentável, o projeto que se tem é uma determinação do Ministério Público do Amazonas (MPAM) para fazer concurso e não do Governo do Estado”, desabafou Dermilson Chagas. 

O deputado Dermilson Chagas e Wilker Barreto protocolaram uma denúncia no MPAM, informando que havia possibilidade dos telefones dos mesmos estarem grampeados. “Perguntei três vezes ao secretário sobre esse fato, e ele disse que o Ministério Público nunca fez uma auditoria no âmbito do ‘Guardião’ nesta gestão, do governo Wilson Lima (PSC). 

O deputado Péricles (PSL), afirmou que irá apresentar um requerimento com todos os números dos deputados estaduais, solicitando informações se houve e quando ocorreu, o monitoramento dos parlamentares. 

Convocação 

O pedido solicitando a presença do secretário Lourismar Bonates foi encaminhado à Mesa Diretora da ALE-AM, no dia 8 de junho, para explicar os motivos que levaram à grave crise na Segurança Pública com os ataques de facções criminosas ocorridos em Manaus, Parintins, Iranduba, Rio Preto da Eva, Careiro Castanho, Manacapuru e Carauari, entre os dias 6 e 8 de junho.

A presença do secretário foi agendada três vezes, sendo que nas duas primeiras, Bonates não compareceu e nem deu explicações sobre sua ausência. 

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