A Polícia Federal confirmou na noite desta quinta-feira (25), que a abordagem contra o carro do senador Mecias de Jesus (Republicanos) acabou na apreensão de R$ 50 mil em espécie dentro do veículo do parlamentar, na cidade de Alto Alegre, aonde, no próximo domingo, a população elege novo prefeito por meio de eleição suplementar.

O dinheiro estava em pacotes de notas de R$ 100 e foi descoberto após uma denúncia anônima que chegou aos policiais, no início da tarde. O carro foi abordado na frente do escritório do candidato Wagner Nunes, apoiado pelo grupo de Mecias, que está na cidade com o presidente da Câmara Municipal de Boa Vista,  Genilson Costa.

“Tá tudo dez”

Mecias disse no começo da noite que o dinheiro não era para comprar votos.

“Estou aqui em Alto Alegre e há poucos minutos estava almoçando e, por uma denúncia do prefeito que é prisioneiro aqui em Alto Alegre e pelo comparsa dele, o Magrão, a Polícia Federal veio aqui e fez uma devassa nos meus carros. Eles fizeram uma série de denúncias, vídeos, e espalharam nas redes sociais. Quero dizer que tá tudo bem, tá tudo 10”, disse nas redes sociais.Mecias de Jesus

A assessoria reforçou o discurso.

“Não há nenhuma conclusão final de investigação que aponte tal destino. Tampouco é ilegal que uma pessoa tenha dinheiro em espécie. Todos os esclarecimentos já foram prestados para as autoridades”.

Magrão, candidato que disputa contra o grupo de Mecias a eleição para prefeito, disse que não é responsável pela operação da PF e que vai processar o adversário. “Essa acusação do senador é para mudar a intenção do voto com mentiras, com falácias”.

Magrão e Wagner disputam prefeitura

Pacotão de dinheiro

Durante a tarde o vídeo da abordagem circulou nas redes sociais. “Olha lá o pacotão de dinheiro”, diz uma testemunha enquanto filmava.

“Pegaram um cinco pacotes de dinheiro. E não é pouco não”, diz uma das testemunhas. “O senador só não foi preso porque não pode”, diz outra pessoa no vídeo.

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