O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou na tarde desta terça-feira (26) uma nota quebrando o tom ameno sobre a Venezuela. “O governo brasileiro acompanha com expectativa e preocupação o desenrolar do processo eleitoral” da Venezuela.

A eleição presidencial  sob o controle do regime, liderado por Nicolás Maduro, impede opositores de concorrerem. Será o terceiro mandato e 18 anos no poder.

Acontece que Lula e Maduro tinha outro acordo. O Itamaraty divulgou o comunicado após a autoridade eleitoral venezuelana, controlada por Maduro, vetar a candidatura da coalizão opositora, liderada por María Corina Machado, favorita nas pesquisas.

“Com base nas informações disponíveis, observa que a candidata indicada pela Plataforma Unitária, força política de oposição, e sobre a qual não pairavam decisões judiciais, foi impedida de registrar-se, o que não é compatível com os acordos de Barbados. O impedimento não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial”, destacou o Itamaraty na nota.

“Com base nas informações disponíveis, observa que a candidata indicada pela Plataforma Unitaria, força política de oposição, e sobre a qual não pairavam decisões judiciais, foi impedida de registrar-se, o que não é compatível com os acordos de Barbados. O impedimento não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial.”

Inscrito em último momento, o governador do estado de Zulia, Manuel Rosales — adversário do ex-presidente Hugo Chávez—, será o principal adversário de Maduro na disputa.

“O Brasil está pronto para, em conjunto com outros membros da comunidade internacional, cooperar para que o pleito anunciado para 28 de julho constitua um passo firme para que a vida política se normalize e a democracia se fortaleça na Venezuela, país vizinho e amigo do Brasil.

O Brasil reitera seu repúdio a quaisquer tipos de sanção que, além de ilegais, apenas contribuem para isolar a Venezuela e aumentar o sofrimento do seu povo”.

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