O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM) é um dos parlamentares que discute e votam na tarde desta terça-feira (26), o destino do deputado Chiquinho Brazão, preso como um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco.

Aberto Neto é membro da Comissão de Constitutição e Justiça da Câmara (CCJ), último passo antes de levar o caso ao Plenário. O deputado federal Darci de Matos (PSD-SC), relator do processo sobre a prisão de Chiquinho Brazão (União-RJ), votou a favor de manter a detenção.

Alberto Neto e Bolsonaro

Alberto Neto postou nas redes sociais a mensagem “quem mandou matar Bolsonaro” após a prisão do colega, mas não falou sobre o caso Marielle

A reunião da comissão ocorre agora à tarde.

Pacheco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou nesta segunda-feira (25) que a investigação envolvendo o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes é um marco no combate ao crime organizado no país.

Após cerimônia de comemoração de 200 anos do Senado, Pacheco cumprimentou os investigadores após ser perguntado sobre a operação da Polícia Federal que prendeu os irmãos Brazão.

“Desvendar esse crime e identificar mandantes é algo que a sociedade espera muito, e as instituições também esperam. Cumprimento todas as autoridades envolvidas e, talvez, seja um marco na história de repressão da criminalidade organizada no Brasil”, afirmou.

Pacheco também disse que espera que a verdade sobre o caso possa aparecer e que os responsáveis sejam punidos.

“É um sentimento real de esperança e expectativa de que a verdade real sobre esse caso possa aparecer e aqueles que sejam responsáveis diretos ou indiretos desse crime bárbaro, desse crime contra a democracia, sejam submetidos a julgamento”, completou.

Ontem (24), os irmãos Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e Chiquinho Brazão, deputado federal, foram presos por determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator das investigações sobre o caso Marielle no Supremo Tribunal Federal (STF). Eles estão no presídio federal em Brasília.

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