De oito deputados federais pelo Estado do Amazonas, sete votaram pelo sim ao texto da PEC No 125/2011 minirreforma eleitoral que prevê o retorno das coligações nas eleições proporcionais de deputados e vereadores a partir de 2022, entre outros pontos. Atualmente, a Emenda Constitucional 97, de 2017, proíbe as coligações, que não puderam ser usadas nas eleições municipais de 2020.
A volta das coligações é uma tentativa de “salvar” partidos que correm risco de perder o acesso a recursos públicos por cair na chamada cláusula de barreira (mecanismo que restringia a atuação das legendas. As coligações nas eleições para deputados e vereadores são alianças entre partidos). Para que a medida entre em vigor, a PEC precisa virar emenda constitucional antes do começo de outubro (um ano antes do pleito).
Somente o deputado José Ricardo (PT) optou pela “não” aprovação do Projeto de Emenda Constitucional.
Mudou de ideia
O deputado Sidney Leite chegou a votar “não” em primeiro turno realizado na quarta-feira anterior (11) na noite desta quarta-feira (11), em primeiro turno, o texto substitutivo à proposta de emenda à Constituição 125/2011, a PEC da reforma eleitoral. Foram 339 votos favoráveis e 123 contrários.
A matéria será enviada ao Senado.
Maioria também votou por regalias há dois anos
Dos oito deputados federais do Amazonas, cinco votaram por manter regalias e privilégios a políticos e partidos na lei eleitoral. Dos oito deputados federais do Amazonas, quatro votaram a favor do Projeto de Lei 11.021/2018, que alterou regras eleitorais e permitiu, entre outros privilégios, usar dinheiro do Fundo Partidário – pago pelo contribuinte – no pagamento de advogados para políticos em débitos com a lei.
Votaram contra: Capitão Alberto Neto e Sidney Leite.
Votaram a favor: Átila Lins, José Ricardo, Marcelo Ramos e Silas Câmara.
Não votaram: Delegado Pablo e Bosco Saraiva não aparecem na lista nominal de votos dos parlamentares do Amazonas divulgada pela Câmara dos Deputados.
Com informações da Agência Câmara