Manaus – A candidata a vice na chapa de Alberto Neto (PL), Maria do Carmo (Novo) dona da rede de ensino Fametro, utilizou uma funcionária da própria Instituição para atacar e difamar o candidato a vice Renato Junior (Avante), após ser desmascarada por dívida de IPTU somada em mais de R$ 12 milhões, durante um debate no último dia 9 de outubro.
Lúcia Maria Corrêa Viana, coordenadora do curso de Direito da Faculdade Santa Teresa, pertencente ao grupo Fametro, assinou uma nota, no último dia (10/10), usando para fins eleitoreiros a Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica, Comissão do Amazonas, para distorcer os fatos expostos por Renato Junior durante o debate.
A funcionária de Maria do Carmo usou a nota para forjar uma falsa agressão por parte de Renato, que apenas defendeu sua honra após ser atacado por Maria. A estratégia de usar uma luta legítima de combate à violência contra a mulher para ofuscar o escândalo do não pagamento de IPTU tem sido rechaçada pela sociedade, incluindo alas femininas da direita.
Oportunismo em pauta séria
A presidente da Virada Feminina no Amazonas, empresária Cileide Moussallem se manifestou na noite desta sexta-feira (11), diante do oportunismo da candidata a vice de Alberto Neto (PL).
“O que é certo é certo. O que é errado é errado. Eu e diversas mulheres no Amazonas pagam o seu IPTU. Mulheres de classe média baixa, mais humildes que vivem de um salário mínimo pagam seu IPTU. Maria do Carmo, você é empresária: pare de mimimi. Se não fosse a campanha eleitoral e você não tivesse ofendido seu oponente… primeiro que foi você que atacou. Não é porque você é mulher que tem direito de atacar um homem. Aí você não pode se vitimizar”, ponderou Cileide em vídeo divulgado em suas redes sociais.
“Como é que uma pessoa que defende transparência, que fica pregando moralismo, que fica dizendo que é de direita e não paga IPTU?”, completou a presidente da Virada Feminina.
Questionada pelo Portal sobre o uso de pautas femininas para fins politiqueiros, Cileide prometeu se manter vigilante em impedir que lutas sérias em defesa de mulheres que verdadeiramente sofrem violência e não tem como defender sejam usadas e violentadas por outras mulheres que usam essa pauta para fugir de suas responsabilidades.
