Quinta-feira, 11 Setembro

A empresa Tarumã Comércio atacadista e distribuidora de petróleo, que pertence ao empresário Thiago Guilherme Caliri Queiroz, foi contratada pelo governo de Wilson Lima (União Brasil), por mais de R$ 36 milhões, para aquisição de mais de 16 mil aparelhos de ar-condicionado. O contrato foi firmado em 2021 por meio de ata de registro de preço.

O proprietário da empresa já foi alvo de diversas operações. Em 2019, ele foi preso durante a operação Timbó II- Zagaia realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O trabalho investigativo apontou que um grupo de empresários desviou cerca de R$ 17 milhões em oito processos licitatórios no município de Santa Isabel do Rio Negro.

Já em 2020, Thiago foi preso durante uma operação realizada pela Polícia Civil do Amazonas (PCAM). Na época, os agentes constataram que o nome do empresário aparecia como o autor de diferentes esquemas de estelionato em cerca de 30 Boletins de Ocorrência (BOs).

Velho conhecido no mundo político


De acordo com fontes ouvidas pelo núcleo de investigação do Portal do Alex Braga, Thiago é um velho amigo de muitos políticos do Amazonas. A fonte afirmou ainda que o empresário é muito próximo de deputados do Amazonas e amigo de um ex-presidente de agência do governo.

Processos

Em consulta ao site do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) o nome do empresário aparece como réu em diversos processos de estelionato. No último caso, ele vendeu combustível para uma empresa de Manaus, mas nunca entregou.


Outros contratos

Na próxima reportagem, vamos falar sobre os contratos firmados entre o governo do Amazonas e as empresas Rio Piorini Serviços de conservação e limpeza LTDA e o frigorífico Nelore EIRELI. Essas empresas também pertencem a Caliri. Assim como o empresário Emerson Klinger Gonçalves de Melo, Thiago também ganhou contratos duvidosos na Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (AADESAM).

Cadê a reposta?

Entramos em contato mais uma vez com a Secretaria de Estado de Comunicação Social, mas não recebemos resposta.

Veja o documento:

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