Quarta-feira, 10 Setembro

O senador Plínio Valério (PSDB) criticou, nesta quarta-feira (17), a atuação de países europeus e de organizações não governamentais (ONGs) na Amazônia. Para ele, os países querem implantar políticas públicas em defesa da região, mas a economia de seus países ainda é sustentada pela exploração de combustíveis poluentes.

Segundo o senador, a Alemanha que implantou o modelo público ambiental no Brasil, tem hoje “várias florestas de seu território sendo cortadas” para sustentar a energia do país.

“A Alemanha foi que implantou o modelo público ambiental aqui no Brasil. Hoje a Alemanha voltou a recorrer ao carvão para alimentar as suas fábricas. Alega que não mais tem como se abastecer do gás, comprado antes da Rússia, e abandonou todas as suas metas climáticas. Tudo aquilo com que se comprometeu, abandonou. […] Hoje, várias das florestas que subsistiam em território alemão estão sendo cortadas para garantir a energia.”

Senador Plínio Valério

Outro país também criticado pelo senador, foi a Noruega – um dos principais doadores do Fundo Amazônia. O parlamentar ressaltou que o país é sustentado pela extração do petróleo desde o Mar do Norte até o Ártico, uma região “tão ou mais sensível que a Amazônia”, mas é contra a prática realizada no litoral do Amapá.

“Basta ver como estão sendo dissolvidos os icebergs, o que contribui decisivamente para a elevação do nível dos oceanos, esse grande perigo ecológico, que inclusive pode fazer desaparecer países inteiros. Mas as ONGs jogam a culpa no desmatamento da Amazônia, o que é ridículo” disse o senador.

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