O pastor evangélico Anderson Silva, líder da igreja brasiliense Vivo por Ti, afirmou na útima sexta-feira (27), que recebeu ligações da Polícia Federal (PF) após ter dito que fez uma oração pedindo para que Deus “arrebentasse a mandíbula” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A live com o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), ocorreu em maio do ano passado e repercutiu até chegar ao ministro da Justiça, Flávio Dino. Por meio das redes sociais à época, Dino informou que havia solicitado uma investigação sobre o episódio. “A frase que incita violência é anticristã. E criminosa, por isso mandarei hoje para a Polícia Federal”, disse.
Durante a transmissão, o pastor fala que os religiosos precisam orar para “matar e quebrar dentes de adversários”. Ao falar sobre pedir que Deus “arrebentasse” a mandíbula do chefe do Executivo, o parlamentar, que é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), reagiu com risadas e ainda falou em “arrancar a cabeça” de inimigos.
Na última sexta-feira (26), o pastor afirmou ter recebido dois telefonemas de policiais federais. Segundo o líder religioso, ele negou que teria ameaçado o presidente e afirmou que estava sendo vítima de uma “perseguição”.
“Eu falei para o delegado que eu não incitei crime contra ninguém. Eu não desacreditei as instituições, por mais que não creia na maioria delas, e citei Bíblia como um pastor: Salmos Capítulo 2, Salmos Capítulo 3, Salmos Capítulo 58, e Apocalipse 2:22”, disse Silva.
O pastor disse também que a expressão usada ao falar sobre o presidente da República teria sido uma metáfora.
Fonte: Com informações do Correio Braziliense
