Na Comissão Parlamentar Mista do Inquérito (CPMI), o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, negou que a Instituição tenha agido politicamente em favor do então presidente Jair Bolsonaro, candidato nas eleições presidenciais do 2º turno em 2022. Onde segundo pesquisas, Lula liderava nas pesquisas de intenção do voto.
O ex-diretor disse que a acusação é “a maior injustiça já realizada na história da PRF” e afirmou que na data do 2º turno, dia 30 de outubro, a fiscalização foi a menor no Nordeste em relação as outras regiões do país. Ele acrescentou que de 618 dos pontos fiscalizados em todo o Brasil, 310 o candidato petista venceu.
De acordo com Vasques, a informação de que a polícia rodoviária estaria dificultando o trânsito no Norte e no Nordeste se espalhou nas redes sociais a partir de três denúncias que, segundo ele, foram feitas por indivíduos que mentiram e estão sendo processados por isso.
“Está o registro aqui, não tem como burlar. O ônibus ficou parado por 14 minutos no local com o tacógrafo estragado, e a polícia ainda fez a escolta do ônibus até a área de votação. Ninguém deixou de votar”, disse.